E ai Bugs, tudo bem com vocês?
No ano passado tive a oportunidade ler um dos melhores livros de 2015. No Fio da Vida com certeza foi um dos livros que contribuíram para uma mudança na minha vida. Foi umas das melhores parceria que o Blog poderia fazer, e eu agradeço ao autor e amigo Paulo Azevedo por me dar momentos de muita alegria com a leitura do seu livro.
Na postagem de hoje vocês poderão conhecer um pouco sobre esse autor que vem chegando de mansinho, e como foi que ele resolveu escrever o seu livro.
Primeiro agradecer ao Luiz do Bug
Literário, por tanta atenção, carinho e divulgação ao livro “No Fio da
Vida”.
Sou o Paulo Azevedo, 44 anos,
brasiliense, casado, pai de uma linda menina, fisioterapeuta e resido no Rio de
Janeiro há trinta anos. Sou apaixonado por minha profissão e quando sobra um
tempinho invento a escrever contos, crônicas. Dessas invenções surgiu
surpreendentemente o primeiro livro: No fio da vida. Em verdade, de tantos os
amigos reais e virtuais elogiarem os meus textos e incentivarem a escrever um
livro acabei acreditando nesse devaneio e assim nasceu o No fio da vida. Escrevi minha primeira obra
em quatro meses, abril a agosto de 2014. O livro fluiu de maneira muito
prazerosa. Apenas em um momento “travei” em quanto escrevia, estava no meio do
livro, fiquei dois dias pensando o que escreveria e nada, até que um dia em uma
grande livraria, esperando minha esposa e filha que estavam no teatro, tocou a
música Brigde over troubled water na voz do Elvis Presley, aquilo causou um
estalo mental, um desbloqueio mental. Depois disso em duas semanas acabei o
livro. Terminei a obra no dia nove de agosto de 2014. No capitulo vinte e cinco
quando escrevi a última frase chorei compulsivamente, tanto que no último
capítulo só consegui escrever meia página, emocionalmente não tinha mais o que
escrever. Continuei chorando, olhei para a tela do notebook e disse para mim
mesmo: - escrevi um livro!
Depois mostrei para os familiares
(mãe, irmão, esposa e tias) e alguns amigos, vinte e um amigos no total, todos
foram unanimes em comentar que a obra era boa e interessante, serei eternamente
grato a todos esses que leram o rascunho e foram tão atenciosos. O passo
seguinte foi pagar a um profissional para fazer a revisão gramatical,
ortográfica e copydesck. Depois me achando o maior escritor de todos os tempos,
enviei para seis grandes editoras e nenhuma delas respondeu. Primeira
frustração! Deixei o livro de lado que até então tinha o título de Escolhas,
isso é outra história. Surgiu a possibilidade em meados de 2015 de participar
de um grande concurso literário, participei e nada, mais uma nova frustração,
pensei: o livro não é tão bom assim como dizem. Deixei novamente o livro de
lado. Passado um tempo, acho que uns três meses, minha esposa Denise Casado, inventou
de lançarmos o livro por uma editora independente, bancarmos o lançamento. No
início fui contra, mas sabe quem manda em casa é a mulher, né? Devaneios a
parte, minha esposa organizou tudo e lançamos o livro, a noite de autógrafos foi um
sucesso mais de quatrocentos pessoas presentes e trezentos livros vendidos, foi
um susto para editora e para mim, tínhamos a projeção de vender no máximo
oitenta livros. Minha esposa foi a única que nunca duvidou e que teve a louca
ideia de fazer trezentos exemplares. O livro teve várias boas coincidências,
que um dia eu contarei. Hoje o livro está aí voando com
asas próprias.
Em relação ao conteúdo do livro,
queria escrever uma obra, um romance que tocasse no que há de mais importante
no homem, as emoções, os afetos. Ficção mas nada surreal, algo que fosse
passível de acontecer, verossímil. O homem e sua eterna busca pela felicidade,
amor e realizações, mas também suas dúvidas, medos, invejas, ciúmes, mortes,
enfim a vida. Acho que cheguei perto do que desejava. Foi uma delícia escrever
o livro, uma celebração a vida. Tentei compor personagens com características
de várias pessoas ou histórias que conheço. O Jaime por exemplo; conquistador,
bom amante, promíscuo, mas ao mesmo tempo carinhoso, sensível e ético. Todos
personagens são assim, coletâneas de várias características em único
personagem. Acho que deu certo.
Já tenho o segundo livro pronto e
o terceiro no quarto capítulo, não sei serão lançados, vou ver até onde o No
fio da vida voará.
Muito obrigado pela a
oportunidade de falar um pouco sobre o livro.
Abraço fraterno e muita luz. Tudo
passa, tudo flui, diria Cardoso citando Heráclito.
Paulo Azevedo.
Link da resenha no Canal: No Fio da vida
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